O pet é um dos grandes problemas do nosso século, afinal em tempos onde uma garrafa de água é o mesmo preço, ou até mais cara que uma garrafa de refrigerante, o uso dessa embalagem só cresce.
Mas algumas iniciativas para tentar substituir ou utilizar outra matéria prima para a produção desses vilões estão surgindo, como é o caso da Pepsi que apresenta uma nova garrafa produzida a partir de material vegetal (vide link).
http://novociclo.com.br/blog/pepsi-inicia-o-fim-da-embalagem-plastica/
Não que eu seja à favor do consumo de refrigerantes, apenas acho que temos que dar mídia à idéias que objetivam impactar menos o nosso planeta.
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segunda-feira, 28 de março de 2011
Foz do Iguaçu - paraíso das águas
Considerado o terceiro roteiro turístico mais visitado por extrangeiros no Brasil, Foz do Iguaçu me surpreendeu pela riqueza dos seus recursos naturais.
Visitamos a cidade no feriadão do carnaval de 2011, onde ficamos hospedados na Pousada da Natureza. A dica é: reserve um local para se hospedar com antecedência, apesar da cidade ter muitos hoteis esses estão sempre cheios.
Mas vamos aos passeios. Conhecer o Parque Nacional do Iguaçu foi uma experiência marcante, pois as quedas ou cataratas são facinantes. Ao chegar no parque, percorre-se um trajeto de ônibus em meio a mata, com três paradas. Na primeira parada é possível fazer um passeio de barco, chamado de Macuco. Esse passeio não fizemos, mas dizem ser muito legal (170,00 reais por pessoa).
Na segunda parada tem uma trilha, passeio de bicicleta e um pequeno trecho de barco (R$130,00 por pessoa). E na terceira parada inicia-se uma caminhada de 1200 mts onde visualiza-se vários pontos das quedas até chegar à passarela. A entrega ao parque custa R$ 22,00 por pessoa e dá direito a fazer a visita da terceira parada e contemplar as maravilhas das quedas.
Na segunda parada tem uma trilha, passeio de bicicleta e um pequeno trecho de barco (R$130,00 por pessoa). E na terceira parada inicia-se uma caminhada de 1200 mts onde visualiza-se vários pontos das quedas até chegar à passarela. A entrega ao parque custa R$ 22,00 por pessoa e dá direito a fazer a visita da terceira parada e contemplar as maravilhas das quedas.
Primeira vista das primeiras quedas. |
Mais uma vista surpriendente. |
Vista da garganta do diabo, ponto extremo de visão. |
Depois de sentir o vapor de água das cataratas bem de pertinho, é possível subir uma plataforma e um elevador panorâmico para visualizar a paisagem do alto.
Vista superior das cataratas |
A vida acontecendo |
Outro local que visitamos foi a ITAIPU, a hidrelétrica de posse binacional é a maior do mundo em geração de energia.
Vertedouro da usina de ITAIPU |
Desde a entrada sentimos a os cuidados e a rigorosidade de perfeição dessa obra humana, para fazer a visita panorâmica também utilizamos um ônibus que é acompanhado por um guia. Tivemos sorte e conseguimos ver um vertedouro aberto, uma das grandes atrações do passeio (entrada no parque de ITAIPU R$ 20,00).
O parque das aves é um dos passeios de Foz do Iguaçu que não se pode perder. Lá estão reunidas aves do mundo todo, mas principalmente do Brasil, e elas são criadas em grandes gaiolas onde em muitas delas se pode entrar e ter contato de muito perto. Grande parte das aves criadas no parque são provenientes de apreensões de tráfico de animais.
Tucano |
Ararajuba, ocorre somente no nordeste do Brasil |
Arara Azul |
DuttyFree Argentina |
Existem muitas opções de passeios em Foz além de conhecer as cataratas, a Itaipu e o Paraguai, como por exemplo o DuttyFree da Argentina. É possível ir de carro até lá, ou também alguns hoteis tem uma parceria com o Hotel Tarobá, onde os hóspedes podem ir gratuitamente com o traslado do hotel. É um bom lugar para comprar bebidas e perfumes, é como um mini-Paraguai, porém muito mais organizado.
Dutty Free Argentina |
Shopping NAVE no Paraguai |
Seguindo a linha "compras", o Paraguai é uma experiência imperdível, não somente pelas compras, mas principalmente pelas cenas, cheiros e outras coisas inexplicáveis. Ao atravessar a ponte da amizade a sensação que temos é de estar entrando em um território sem lei, uma mistura de India com consumo exacerbado, um local que passou por uma Guerra ou algo parecido. Tudo acontece nas ruas, em cada esquina crianças trabalhando, ambulantes correndo com imensas sacolas, esgoto a céu aberto, camelôs atrás de turistas, carros fantasmas (só o esqueleto)... Para comprar é bom ir aos shoppings, são seguros e os produtos são confiáveis, e os preços ótimos.
Entrada para a ponte da amizada - Brasil - Paraguai |
Como últimos locais que visitamos em nossa jornada à Foz, conhecemos na noite o casino Iguazu Grand na Argentina, onde é possível visitá-lo através de translado oferecido pelos hoteis. Um ambiente que retrata muito bem as preferências da classe dominante na Argentina.
E por fim visitamos a mesquita muçulmana que tem na cidade, é considerada a segunda maior do Brasil, o que explica a grande quantidade de muçulmanos na cidade.
Para entrar na mesquita as mulheres precisam se cubrir. |
Algumas outras opções de passeios, mas que não fizemos: as cataratas pelo parque argentino; o centro budista; visitas técnicas na ITAIPU; restaurante e churrascaria Rafain com show latino americano (R$75 por pessoa).
Na cidade de Foz tem bons lugares para fazer ótimas refeições e para todos os bolsos.
Espero que o nosso roteiro ajude você a montar o seu....
sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011
Bichinhos que amo - Episódio Pipi
Esse é o Pipi... minha calopsita linda, fofa e esperta. O Pipi entrou em nossa vida à uns oito meses e de lá pra cada muita coisa mudou....fios e muitas outras coisas roídos, heeheh, mas ele nos dá muita alegria, pois é um bichinho muito interativo, minha fluxetina..ehhehe. Mas são animais bastante dependentes do homem, então se quiser ter uma tem que dar atenção e carinho. O Pipi é muito mansinho, nós o acostumamos solto pela casa e ele é muito mais feliz assim, ah e gosta de passear de carro também.
No inverno eles sentem muito friu então nada de gaiola no relento, tem que deixar em ambientes secos e quentes. O Pipi gosta de durmir dentro de mantas e das golas das blusas de lã, pois lá é mais quentinho.Uma coisa muito perigosa é que eles vivem sob os pés da gente, então é muito fácil de pisar neles, tem que estar todo o momento cuidando.
Enfim, é um animalzinho que se adapta muito bem à apartamento, mas tem que levar eles passearem para comer uns verdinhos. É um bichinho com muito amor pra dar...e pra receber.
Hopi Hari – Vinhedos/SP
Novamente 17 anos......momento de volta à adolescência!
La Tour Eiffel foi nossa primeira parada, é uma torre de 70 metros , que é legal, mas pra quem já foi na Big Tower de 100 metros do Beto Carreiro World não sente maiores emoções. Ficamos uma hora e meia na fila para ir nessa torre, mas valeu, tem que estar no clima e não se estressar. Ah muito importante: leve protetor solar, chapéu e vá de roupas leves e confortáveis.
Visitamos esse super parque em março de 2008, junto com alguns amigos e foi pura diversão. Para quem não conhece o Hopi Hari é um parque de diversão para adultos, crianças enfim todas as idades, um dos maiores parques do Brasil. O parque foi criado como um país, que tem sua própria língua, o Hopês, e uma das histórias que são contadas lá é que o Hopi Hari nasceu como um presente que o grande Hopi, deus da alegria e sobrinho de Zeus, deu para sua amada Hari, deusa da aventura.
Turminha.. |
Compramos o passaporte (ingresso para entrar no parque e ir a todos os brinquedos) pela internet, que é mais barato que na hora. Passamos um dia no parque, não deu para ir a todos os brinquedos, pois as filas eram muito longas, mas mesmo assim os brinquedos que fomos foram legais. Existe a possibilidade de comprar dentro do parque um “fura fila”, e isso dá direito a entrar em outra fila, bem menor, e assim poder ir a mais brinquedos.
La Tour Eiffel |
Outros brinquedos muuuuiiiiitttooo legais são o Katapul e a Montezum. O Katapul é muito bom, em formato de um “e”, pra quem gosta de aventura é um dos melhores. A Montezum é a maior montanha russa em madeira da America Latina e a quinta maior do mundo, bem não dá pra explicar é só ir mesmo para sentir o misto de sensações.
O parque é muito grande, tem opções para todos os gostos, muito brinquedo também tem restaurante e os serviços básicos. È diversão para toda a família, e de fácil acesso, pois fica perto de São Paulo.
Em frente ao Katapul |
Vale dos Vinhedos – Bento Gonçalves/ RS
Belas imagens, ótima gastronomia, vinhos da melhor qualidade e muita hospitalidade, esses são os melhores adjetivos que resumem um passeio pelo vale dos vinhedos na serra gaúcha. Fizemos a rota da uva e vinho no dia 05 de fevereiro/11, em plena colheita da uva e tivemos o privilégio de ver os parreirais literalmente “carregados” de cachos de uvas.
À aproximadamente uma hora e meia de Porto Alegre, o acesso principal ao vale (placa abaixo) fica um pouco antes da entrada da cidade de Bento (Pipa Pórtico), na RST 470.
As visitações iniciam as 08h30min então não adianta chegar antes disso. A primeira vinícola é a Cordelier, lá tem também um restaurante que pelo cardápio deve ser muito gostoso.
Depois seguindo a RS 444 existem várias vinícolas familiares e o cenário nos dá a sensação de não estar no Brasil, pátios muito bem cuidados, montanhas. Em seguida paramos na Volantano, onde tem um café tipo Bistrô e lá provamos um café muito gostoso e diferente, onde um de seus componentes é uma calda de uva.
Não dá para parar em todas as vinícolas porque são muitas, mas cada lugar tem uma particularidade e sua graça. Em frente, seguimos até a queijaria Valbrenta, que tem uma grande diversidade de produtos, de queijos, salames à doces, muito bom, apesar do atendente não ser muito simpático.
Andando um pouco mais chegamos ao Antiquário. Ao entrar lá a sensação que temos é de ter caído dentro de um filme antigo, estão reunidos ali muitos objetos e instrumentos que contam a historio das migrações e da vida antes da modernidade. Vale a pena visitar e levar as crianças também para ter contato com o modo de vida do passado. Ah e tudo que está lá é para vender.
Mas adiante paramos na Casa do Filó e no Memorial do Vinho. Na casa do filó é possível se caracterizar e tirar fotos antigas como os antepassados italianos. No Memorial está representada toda a história do vinho, os instrumentos utilizados para sua fabricação, é um lugar muito bem organizado.
Próximo ao memorial, paramos para almoçar, ou melhor, para termos a refeição dos deuses na Mamma Gema Trattoria. Esse lugar mudou meu conceito sobre massas, desde então amo massas de olhos fechados. Tudo lá é bom, do atendimento à salada que é orgânica e produzida na região. Para se ter uma idéia da culinária, o rodízio de massas que custa R$ 37,00 por pessoas contempla: entrada (queijo, salame, pastas e pão), salada (maravilhosa), todas as massas do cardápio (ao molho de bacalhau, alcachofra, quatro queijos, carbonara, bolonhesa, pesto, capelete com ervas, tortei a bolonhesa) risoto de alcachofra, 3 tipos de carnes saborosíssimas e depois a sobremesa... tchanammm brigadeiro de colher ou sorvete com calda de vinho. O Chef Pessali é o responsável pelos manjares dos deuses, recomendadíssimo esse restaurante.
Na rota continuamos até a Miolo, essa é uma das maiores vinícolas do vale, porém é bastante nova, tem só 16 anos. Lá é possível fazer a visitação e a degustação dos produtos, a cada 30 minutos um enólogo leva os visitantes e faz as explicações, o valor da entrada é 10 reais que depois pode ser abatido em produtos do varejo. È uma visita bem interessante. Em frente à Miolo tem o SPA do Vinho, se não der para se hospedar lá, vale à pena ir até a frente do hotel e bater umas fotos da vista.
Bem como já era final do dia seguimos pelo caminho Via Trento, passamos por mais várias vinícolas, e paramos na TerraGnolo, a menor vinícola do vale. Esse local fechou com chave de ouro o nosso passeio, fomos muitíssimo bem recepcionados pela proprietária, muito simpática nos apresentou os produtos produzidos, e ressalto a qualidade. Nos sentimos como da família.
Bem como já era final do dia seguimos pelo caminho Via Trento, passamos por mais várias vinícolas, e paramos na TerraGnolo, a menor vinícola do vale. Esse local fechou com chave de ouro o nosso passeio, fomos muitíssimo bem recepcionados pela proprietária, muito simpática nos apresentou os produtos produzidos, e ressalto a qualidade. Nos sentimos como da família.
Vinícola Terragnolo |
sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011
Ouro Preto, Mariana, Lavras Novas e BH - Minas Gerais
Minas é um encanto... Desde seus vales até no jeitinho minero de ser, na comida, no clima de montanhas... Eu adoro minas, já conhecia o sul de Minas e agora tive a oportunidade de conhecer o circuito histórico.
Na viagem que vou descrever, contarei um pouquinho das curiosidades de BH, Mariana, Ouro Preto e Lavras Novas.. Saindo de Porto Alegre em dezembro de 2010, voei com a Trip pela primeira vez e, já fica a dica, muito bom o avião e o atendimento de bordo, sem falar que são aviões brasileiros. Do aeroporto de BH peguei um ônibus até o centro da cidade, parei na rodoviária, gostei muito, pois tem ônibus direto e ainda no caminho ele dá uma passadinha pela Pampulha. Na rodoviária, através da central ao turista, peguei um mapinha e pernas pra que te quero, me fui até o Mercado Central, (desde 1929).
Acho indispensável conhecer os mercados públicos quando chego em alguma cidade que não conheço, quase sempre a cultura e os costumes típicos regionais podem ser conhecidos nesses lugares... Bem e não poderia ser diferente em Minas, o que mais vi no Mercado foi; muito queijo. Também muitas pimentas, animais, cachaças e o prato típico: bife de fígado, mas no me piacce..ehhe, então não provei.
Depois de me refrescar com abacaxis fatiados que são vendidos dentro do mercado (estava muuuuiiiiito quente), me encaminhei para conhecer o Barro Preto, também conhecido como o Pólo da Moda mineiro. Fica muito pertinho do Mercado Central, dá pra fazer tudo a pé. Bem depois de andar bastante pelas ruas e lojas do Barro Preto, descansar, andar mais um pouco e claro fazer comprinhas, voltei à rodoviária e peguei um bus para Mariana, que tem vários horários. O caminho de BH até Mariana é muito bonito, a não ser pelos grandes estragos da mineração, onde é possível ver enormes minas.
Mariana é uma cidadezinha encantadora também, ah e cheia de história, pois foi a primeira cidade e capital mineira (1745). Ficamos em uma pousada muito boa, Pousada da Chácara, com um clima bem familiar, área externa e até animais pra se distrair... Não é no centro da cidade, mas vale a pena ficar lá já que é tudo perto e diária acessível.
Em 1945 a cidade foi tombada como Monumento Nacional. Na Praça Minas Gerais existem duas igrejas Carmo e São Francisco, juntamente com a Casa de Câmara e Cadeia, onde tudo é muito bonito e interessante.
Conheci uma das igrejas, o que mais me chamou a atenção é que o seu subsolo tem aproximadamente 280 pessoas enterradas, dá pra ver a numeração das covas no piso da igreja. Lá dentro também estão algumas obras de Aleijadinho (Antonio Francisco Lisboa).
Obras de Aleijadinho sobre o altar. |
Existem muitas igrejas, mas conhecendo umas duas já é o suficiente, pois são parecidas, e tanta história que não se consegue absorver tudo.
Bem depois passamos por Ouro Preto e como essa cidade é muito conhecida, cabe citar apenas algumas impressões.. A igreja Matriz Nossa Senhora do Pillar é impressionante quando observada a perfeição das obras e a quantidade de ouro nas paredes, ela é a segunda igreja em ouro do Brasil. Mas ao mesmo tempo nos desperta um sentimento de repúdio, pois todo aquele ouro é proveniente de trabalho escravo e conhecendo um pouco melhor as condições das minas esse sentimento só se intensifica.
Outro lugar que recomendo muito é o Museu de Ciência e Técnica da Escola de Minas. A seção de Mineralogia é considerada uma das maiores coleções do mundo, e de fato é impressionante a quantidade e diversidade de minerais, foi um dos lugares que mais gostamos de conhecer na nossa viagem histórica, sem desmerecer as outras opções. Esse museu fica bem na Praça Tiradentes, vale a pena ir lá, recomendo destinar uma tarde para conhecer o museu.
Ouro Preto tem muitas coisas para conhecer e muita história, ah a feirinha de pedra sabão onde se podem comprar lembranças, as casas que vendem pão de queijo (uhhh), ah e também recomendo provar o pé-de-moça que pode ser comprado em mercadinhos.
Tem lugares muito bons para almoçar e jantar e em geral uma refeição à vontade, com direito a muita comida mineira sai por algo em torno de 15 reais por pessoa.
Muita ladeira, é bom ir para Ouro Preto de tênis ou com um calçado confortável, também é muito quente. A cidade e o casaril estão assentados sobre morros, desníveis muito consideráveis, não dá pra pensar em Código Florestal ou Plano Diretor, pois então a cidade não poderia existir, sem falar na quantidade de minas subterrâneas existentes embaixo da cidade. E falando em minas, conhecemos a mina do Chico Rei, uma das primeiras minas de ouro da cidade, toda escavada à mão. O Chico Rei foi um africano escravo que veio ao Brasil como prisioneiro, sua mulher e filhos foram lançados ao mar, restando apenas o príncipe Muzinga, um dos filhos. Foi um lutador pela liberdade e tornou-se um líder. A mina pode ser visitada, e quando estávamos lá dentro é que o sentimento de revolta e repulsa se torna maior quando pensamos na vida que os escravos tiveram.
Conhecer ao vivo toda a história de um período de nosso país e visualizar as obras do barroco é indescritível, um mergulho à nossa história que vale a pena fazer.
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