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sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Vale dos Vinhedos – Bento Gonçalves/ RS

Belas imagens, ótima gastronomia, vinhos da melhor qualidade e muita hospitalidade, esses são os melhores adjetivos que resumem um passeio pelo vale dos vinhedos na serra gaúcha. Fizemos a rota da uva e vinho no dia 05 de fevereiro/11, em plena colheita da uva e tivemos o privilégio de ver os parreirais literalmente “carregados” de cachos de uvas.
À aproximadamente uma hora e meia de Porto Alegre, o acesso principal ao vale (placa abaixo) fica um pouco antes da entrada da cidade de Bento (Pipa Pórtico), na RST 470.


As visitações iniciam as 08h30min então não adianta chegar antes disso. A primeira vinícola é a Cordelier, lá tem também um restaurante que pelo cardápio deve ser muito gostoso.


Depois seguindo a RS 444 existem várias vinícolas familiares e o cenário nos dá a sensação de não estar no Brasil, pátios muito bem cuidados, montanhas. Em seguida paramos na Volantano, onde tem um café tipo Bistrô e lá provamos um café muito gostoso e diferente, onde um de seus componentes é uma calda de uva.




Não dá para parar em todas as vinícolas porque são muitas, mas cada lugar tem uma particularidade e sua graça. Em frente, seguimos até a queijaria Valbrenta, que tem uma grande diversidade de produtos, de queijos, salames à doces, muito bom, apesar do atendente não ser muito simpático.
Andando um pouco mais chegamos ao Antiquário. Ao entrar lá a sensação que temos é de ter caído dentro de um filme antigo, estão reunidos ali muitos objetos e instrumentos que contam a historio das migrações e da vida antes da modernidade. Vale a pena visitar e levar as crianças também para ter contato com o modo de vida do passado. Ah e tudo que está lá é para vender.



Mas adiante paramos na Casa do Filó e no Memorial do Vinho. Na casa do filó é possível se caracterizar e tirar fotos antigas como os antepassados italianos. No Memorial está representada toda a história do vinho, os instrumentos utilizados para sua fabricação, é um lugar muito bem organizado.
Próximo ao memorial, paramos para almoçar, ou melhor, para termos a refeição dos deuses na Mamma Gema Trattoria. Esse lugar mudou meu conceito sobre massas, desde então amo massas de olhos fechados. Tudo lá é bom, do atendimento à salada que é orgânica e produzida na região. Para se ter uma idéia da culinária, o rodízio de massas que custa R$ 37,00 por pessoas contempla: entrada (queijo, salame, pastas e pão), salada (maravilhosa), todas as massas do cardápio (ao molho de bacalhau, alcachofra, quatro queijos, carbonara, bolonhesa, pesto, capelete com ervas, tortei a bolonhesa) risoto de alcachofra, 3 tipos de carnes saborosíssimas e depois a sobremesa... tchanammm brigadeiro de colher ou sorvete com calda de vinho. O Chef Pessali é o responsável pelos manjares dos deuses, recomendadíssimo esse restaurante.

Na rota continuamos até a Miolo, essa é uma das maiores vinícolas do vale, porém é bastante nova, tem só 16 anos. Lá é possível fazer a visitação e a degustação dos produtos, a cada 30 minutos um enólogo leva os visitantes e faz as explicações, o valor da entrada é 10 reais que depois pode ser abatido em produtos do varejo. È uma visita bem interessante. Em frente à Miolo tem o SPA do Vinho, se não der para se hospedar lá, vale à pena ir até a frente do hotel e bater umas fotos da vista.


Bem como já era final do dia seguimos pelo caminho Via Trento, passamos por mais várias vinícolas, e paramos na TerraGnolo, a menor vinícola do vale. Esse local fechou com chave de ouro o nosso passeio, fomos muitíssimo bem recepcionados pela proprietária, muito simpática nos apresentou os produtos produzidos, e ressalto a qualidade. Nos sentimos como da família.


Vinícola Terragnolo
Então fica a dica, em um dia é possível mergulhar no mundo dos vinhos e costumes típicos italiano. Sem dúvida um dos grandes e mais saborosos destinos do Rio Grande do Sul.


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